sexta-feira, novembro 14

A segurança dos portugueses no estrangeiro

LEVE-SE A PRIORIDADE A SÉRIO Sempre que, por este ou aquele motivo, há azar, seja na Venezuela, na África do Sul ou no Brasil, de imediato se declara nas Necessidades que a segurança do portugueses no estrangeiro é uma prioridade. E enquanto o azar mora em dois ou três jornais ou em alguma televisão ávida de emoções fortes, repete-se a prioridade. Mas, resolvido o azar ou esmorecido o aproveitamento do azar, a prioridade também esmorece, regressando o gabinete de emergência aos dias sem azar e sem prioridade.

Ora, aquilo que se faz bem, se não foi feito por iniciativa ou originalidade de quem declara tal prioridade, pode e deve ser imitado. É o caso da iniciativa do Quai d’Orsay que repete agora pela terceira vez desde 2005, envolvendo mais de uma centena de agentes ou actores públicos e privados confrontados ou que eventualmente se podem confrontar com a segurança dos franceses em zonas de risco.

Portugal que as suas comunidades do estrangeiro mais ou menos organizadas e com os actores ou agentes perfeitamente identificados, pode e deve imitar a iniciativa francesa, com todas as vantagens. Até porque, para o OE, fica mais caro remediar do que prevenir, havendo casos em que o estado despende verba apreciável para segurança que deveria regressar a casa, conclusão a que não seria difícil chegar se tal segurança fosse minimamente vigiada e escrutinada.

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