sexta-feira, março 24

Como Patrick Parisot diz não haver... Não há razão para alarmes.

O comunicado das Necessidades (integral), com asteriscos e notas de CP - sigla que não é dos comboios mas de Comunidades Portuguesas.

Título oficial, ei-lo:

«Embaixador do Canadá
diz não haver razão para alarme,
nem nenhuma acção contra os portugueses» *

Texto oficial, ei-lo:

«O Governo português tem acompanhado com toda a atenção e preocupação a situação dos cidadãos portugueses cuja presença no Canadá se encontra irregular face à respectiva Lei de Imigração.

«Com efeito, a embaixada ** e as estruturas consulares portuguesas no Canadá têm diligenciado no sentido de proporcionar o apoio àqueles cidadãos, e, bem assim, junto das autoridades oficiais, a fim de minorar as dificuldades que resultam da aplicação da Lei de Imigração em vigor naquele país há já cerca de uma década.

«O Secretário de Estado *** recebeu ontem em audiência o Embaixador **** do Canadá em Lisboa, a quem pediu esclarecimentos sobre a actual situação, tendo este informado que a Lei era a mesma e que não há nenhuma alteração na sua aplicação, e que muito menos havia alguma acção dirigida contra os portugueses.

«O Embaixador ***** referiu não haver razão para alarme e que os processos de legalização decorrem nos trâmites normais à face da lei.

«Precisou que o Canadá recebe milhares de novos imigrantes por ano e que eles são importantes e desejados no contexto do desenvolvimento do seu país.

«Informou que não existe uma estatística exacta sobre o número de portugueses ilegais, pelo que qualquer número avançado não tem base segura nem sequer de aproximação.

«Entretanto, o Embaixador ****** de Portugal em Otawa entregou às autoridades canadianas um memorando no sentido de sensibilizar para a situação dos portugueses que viram recusados os seus processos de legalização que, recorde-se, demoram entre dois e três anos até chegarem ao fim das várias fases de avaliação.

«As estruturas de representação portuguesa naquele país têm feito sentir a necessidade de todos aqueles que se encontrem em situação ilegal e pretendam continuar a viver e trabalhar no Canadá, deverem requerer, nos termos da Lei, a sua legalização.

«O Governo de Portugal mantém, por isso, sempre em aberto o diálogo e a permanente troca de informações com o seu homólogo ******* do Canadá, não só por razões históricas de relacionamento e presença de uma forte e respeitada comunidade portuguesa, mas também porque a aplicação das recomendações internacionais sobre esta temática favorecem um entendimento sobre o quadro geral em cujos valores de respeito pela pessoa humana e resguardo do direito ao trabalho e à procura do bem-estar se inspiram.


Quanto aos asteriscos, eis as notas de CP:

* - É deveras um Comunicado do MNE ou da Embaixada do Canadá?
** - Não é a embaixada, nem a residência e muito menos os jardins, é o Embaixador Silveira de Carvalho
*** - Este «secretário de estado» tem funções, é o das Comunidades Portuguesas e tem nome: António Braga
**** - Este «embaixador» também tem nome: Patrick Parisot…
***** - Continua com nome: Embaixador Patrick Parisot
****** - E também este Embaixador continua a ter o mesmo nome: Silveira de Carvalho
******* - Desde 6 de Fevereiro que Stephen Harper é homólogo de José Sócrates, os governos estão longe de ser homólogos. pelo sistema e pela sintonia

5 comentários:

Anónimo disse...

so quem nao conhece o embaixador em OTTAWA .............. tudo dito. A comunidade portuguesa no Canada merecia melhor e mais respeito. Passados dois anos e que o rei de Ottawa profere entrevistas quando em 2004 o problema foi mais grave, onde estava o senhor, que grande favor fez ao governo Conservador com estas declaracoes. Haja decencia.

Anónimo disse...

QUE GRANDE CONFUSAO.
GRANDE CALDEIRADA A PORTUGUESA, NO TEMPO DO CHERNE O CARAPAU DE CORRIDA DE OTTAWA FOI POSTO A NAVEGAR EM AGUAS PROFUNDAS, MAS CALMAS ATE AGORA..........
ESTES TUBAROES DE AGORA QUE VAO FAZER............TALVEZ MUDAR DE RECEITA E FAZER UM BACALHAU COM TODOS........

TENHO MUITO PENA DO SOFRIMENTO DAS FAMILIAS DEPORTADAS E ESSAS SIM MERECEM TODO O RESPEITO E DIGNIDADE E TODOS TEMOS DE MOVER MONTANHAS PARA QUE O GOVERNO CANADIANO AJUDE A RESOLVER ESTA PROBLEMATICA. UNIDOS SEREMOS CAPAZES DE MUDARA SITUCAO , FACAMOS FORCA.

Anónimo disse...

Com tanto prato a portuguesa so espero que a comida portuguesa nao seja contaminada com condimentos canadianos fora de prazo.
Espero, sim, que TODOS ajudemos a resovelver esta questao para bem das familias sofredoras e anonimas que tanto fizeram por este Canada.
Para sobremesa tenham cuidado com a salada de fruta, nem sempre a fruta esta em boas condicoes.

Anónimo disse...

Se estavam elegais porque construiram casas e outras coisas?
Porque mentiram dizendo que eram perseguidos pelo regime? Foram antes do 25 de Abril de 1974?
Muito tempo estiveram a gozar o bom clima canadense, talvez tenham agora um mais ameno.

Anónimo disse...

O espírito justicialista ou justiceiro comum ao País que ficou e ao Pais que partiu (legal ou ilegalmente) não ajuda a ninguém. Muitos emigrantes «julgam» o País, sem razão e muitos sem motivo - fazem mal. Muitos dos que não saíram do ninho «julgam» os emigrantes sem motivo e a maior parte sem razão - fazem mal. Há que dizer isto na cara dos que nem têm motivo nem têm razão.