terça-feira, novembro 11

SEM EMOLUMENTOS 1 ß Nota

    Projecto de há muito, esta página apenas a partir de agora pode ir tomando forma. Não se trata de uma página das Comunidades ou para as Comunidades, mas apenas sobre as Comunidades ou, mais precisamente, sobre a política destinada às Comunidades Portuguesas, das palavras aos actos, das intenções às práticas. Tal política tem nítido recorte na política externa portuguesa e, embora o termo não seja muito apropriado mas aceita-se, determina a inevitabilidade da diplomacia das Comunidades, que é o termo – implica diplomatas responsáveis pelas extensões externas do estado junto de um vasto número de portugueses que se não são metade estão lá perto do número dos residentes no país. Há pois, muito para tratar e que deve ser tratada e quantos mais forem os que disso tratarem, melhor. Se conseguirmos que esta página seja um pequeno esforço mas de continuado escrutínio da política para a emigração e da diplomacia das Comunidades, e com o registo ou atenção possível ao que nos chega das Comunidades, então e só então poderemos dizer que vale a pena. Vamos tentar sem receio de se alertar para o que parece estar mal, mas também sem pruridos em sublinhar o que sublinhar o que está bem ou parece bem. E entre o mal e o bem, é claro que haverá erros – apenas não erra quem tem medo de dizer a verdade ou o que se afigura como verdade a um espírito livre e independente.

    Portanto, depois do trabalho de casa, mãos à obra.

    Carlos Albino

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